
SOBRE>
Mais uma batuqueira...
Brincante e pesquisadora de Cultura Popular, com ênfase em manifestações e foguetos de matriz indígena e afro-brasileira, focando nos aspectos musicais dessas manifestações, atua nas investigações de ritmos brasileiros.
Musicista, Coordenadora do Cordão Tereza de Benguela, faz parte da Gestão do Espaço Colaborativo Ermaná, trabalha na Colab Mídias com produções áudio visuais e também no Programa USP 60+.
Tragetória>
4fun - Coletivo (2015)
Para além de uma república, essa casa foi o local onde foi despertado meu lado musical. Além de diversas composições feitas em parceria com Antonio Venturini, Alana, Hellen Hissa, Renata Alvino. Nesse período, participei da banda de ska, punk rock e reggae Maldaz, além de ganhar de presente um cover de System of a Down chamado System of Olivis. Não cabe aqui todo o que foi criado nesse período, fica na memória e no coração para sempre.





Maracatu Baque livre (2016)
Grupo de estudos de maracatu de baque virado pernambucano, sediado na Escola Municipal Amorim Lima, liderado pelo Jorge Fofão. Esse grupo foi minha porta de entrada para o mundo da cultura popular, fortemente influenciado pelos baques nação de Pernambuco, nesse espaço democrático de aprendizado, é propagado o conhecimento entre os integrantes através da oralidade.







Bloco ilú oba de min (2017)
Ilú Oba de Min significa "Mão femininas que tocam para Xangô", integrei o bloco em 2017 para tocar no carnaval em 2018 com o tema "Akotirentes" e em 2018 participei da Banda. Tocar ao lado dessas mulheres maravilhosas não tem preço. Além de aprimorar minhas habilidades musicais, aprender sobre os orixás e sobre os ritos de Candomblê, promoveu um resgate da minha ancestralidade e negritude. Definitivamente passar por esse grupo foi um marco na minha carreira e na minha vida.





Coco das flores (2017)
Iniciativa para empoderamento feminino e iniciação musical de mulheres por meio do estudo e vivência do Coco de Roda. Esse coletivo se reunia semanalmente em praças da zona oeste de São Paulo para estudar esse ritmo da cultura popular. Por vezes, o coletivo foi convidado para fazer apresentações em saraus e outros eventos pela cidade de São Paulo e Rio de Janeiro. Foi a partir desse grupo, iniciado por Carol Aflorada, que o aprofundamento no ritmo do Coco ficou mais acentuado na minha trajetória.




Cordão tereza de benguela (2018)
O Cordão é composto de mulheres vindas de diversos, locais e grupos parceiros. Os homens saem ao lado do Cordão, como um cordão de proteção ao longo do cortejo. A estrutura do Cordão e composta e organizada em 7 naipes, são estes: xequerê,
djembê, berimbau, alfaia, agogô, canto e dança. Esse corpo sai nas ruas do Jd Robru, Zona Leste de São Paulo em celebração do Dia da Mulher Negra, Dia Tereza de Benguela.




contação de história com inaiá araujo(2019)
Inaiá Araújo, contadora de histórias, griô, mestra de xequerê traz em suas histórias narrativas dos ancestrais, fundamentados nos fruto mais primordial trazido com os povos africanos raptados nos tempos do Brasil Colônia, a cabaça. Acompanhando na sonoplastia, Olivia de Lucas traz diversos ritmos e cantos para ambientar as narrativas.




Trabalhos diversos e Vivencias de rua coletivas
Para além das experiencias acima descritas, minha formação musical sempre seguiu um linha não formal, fora de escolas de música e conservatórios. Muito das habilidades e conhecimentos adquiridos ao decorrer da história, se deu em vivencias nas ruas de São Paulo, onde pulsa o espírito da cultura popular e tive o prazer de conviver e aprender com meus iguais. Por isso mesmo me considero uma artista de rua, apesar de me fazer presente em outros espaços como centros culturais, bares, casas de show e qualquer outro lugar onde se mostre aberto o suficiente para receber minha contribuição artística.

















